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Folha: Caixa esgota financiamento imobiliário de R$ 225 mil a R$ 500 mil
Apenas de janeiro a abril deste ano, a caderneta perdeu R$ 32,296 bilhões em aplicações, o que tem obrigado os bancos – incluindo a Caixa – a buscar outras fontes de recursos para o financiamento da casa própria

Dois meses após receber R$ 7 bilhões para financiar a compra da casa própria pela linha Pró-Cotista FGTS, uma das mais vantajosas do mercado, a Caixa não tem mais dinheiro para aprovar novos contratos para moradias entre R$ 225 mil em R$ 500 mil. A restrição começou no final de abril.

O banco público emprestou os R$ 2,92 bilhões liberados pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no final de fevereiro para esse segmento. Restam ainda entre R$ 2 e R$ 3 bilhões na linha, mas os recursos precisam ser destinados a imóveis de até R$ 225 mil ou entre R$ 500 mil e R$ 750 mil.

A Caixa fez um pedido ao conselho para utilizar livremente o dinheiro que sobrou.

A linha Pró-Cotista só pode ser acessada por trabalhadores com pelo menos três anos de vínculo com o FGTS. Além disso, eles precisam estar trabalhando ou ter saldo na conta do FGTS de pelo menos 10% do valor do imóvel.

A taxa de juros é de 8,66% ao ano, bem abaixo dos contratos firmados com recursos da poupança, que hoje custam ao mutuário mais de 10% ao ano.

O Conselho Curador do FGTS liberou R$ 21,7 bilhões para o mercado imobiliário justamente para compensar a escassez de recursos da poupança.

Apenas de janeiro a abril deste ano, a caderneta perdeu R$ 32,296 bilhões em aplicações, o que tem obrigado os bancos – incluindo a Caixa – a buscar outras fontes de recursos para o financiamento da casa própria.

Tapa-buraco
Segundo funcionários de diferentes agências da Caixa em São Paulo, o dinheiro do FGTS foi utilizado para atender contratos que tinham sido aprovados desde outubro de 2015 e que estavam paralisados justamente por falta de dinheiro. "A suplementação chegou e foi embora muito rápido", disse o gerente de uma agência, que não quis se identificar.

"Quem quer manter a linha Pró-Cotista está ficando na fila na Caixa ou batendo na porta do Banco do Brasil", disse Daniela Akamine, sócia diretora da Akamines Negócios Imobiliários.

As reclamações cada vez mais frequentes de atrasos na concessão de empréstimos de contratos já aprovados levaram a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) a entrar, no final de abril, com uma ação coletiva na Justiça Federal de Minas Gerais pedindo indenização por perdas a mutuários.

O argumento é que muitos estão tendo que pagar multas por não terem respeitado o prazo em contratos com os vendedores de imóveis, justamente devido à demora na aprovação do financiamento pela Caixa.

Outros desistiram de contratos já firmados com construtoras.

"É um problema crônico, que vem piorando", disse Vinicius Costa, consultor jurídico da ABMH, que aguarda a Justiça responder se a ação terá alcance apenas em Minas Gerais ou em todo o país.

(Folha de São Paulo - Mercado - 10/05/2016)





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03/04/2014 05:00:14
Nova Estação Uruguai e pacificação elevam em 30% o preço de imóveis
Mudança já foi sentida na rotina do morador, que ganhou mais tempo no seu dia a dia, e do comércio, que está otimista
O Globo
oglobo.globo.com

RIO — São 8h30m e a Estação Uruguai do metrô, na Tijuca, está lotada. Construída no pátio de manobras que ficou conhecido como “rabicho da Tijuca”, a nova plataforma realizou um sonho antigo do tijucano. A proximidade do metrô, num momento em que a cidade está repleta de obras por todos os lados, combinada com os efeitos da pacificação das favelas da região, contribuiu para a valorização de imóveis em até 30% naquele trecho da Tijuca. A mudança já foi sentida na rotina do morador, que ganhou mais tempo no seu dia a dia, e do comércio, otimista em relação ao aumento das vendas.

Desde a inauguração da Estação Uruguai, no dia 15 de março, o aposentado Eduardo Rodrigues Silva procura um apartamento nos arredores de uma das cinco saídas do metrô. Morador da Rua Henrique Fleiuss, na Tijuca, ele optou por vender o carro e só utilizar transporte público:
— Era o que faltava no bairro. Eu moro no alto de uma ladeira e tinha que pegar o ônibus de integração até o metrô. Agora que a estação foi inaugurada, quero morar mais perto.
A procura por um apartamento em ruas como Uruguai, Dona Delfina, Itacuruçá, José Higino e Andrade Neves já pode ser sentida no preço do imóvel. Dados do Sindicato de Habitação (Secovi-RJ) mostram que o metro quadrado aumentou de R$ 5.448 para R$ 7.280, uma variação de 33,6%, entre 2012 e 2014.
Apesar de o bairro como um todo ter se valorizado devido à instalação das UPPs, um olhar mais atento mostra que o metro quadrado da Rua Uruguai teve uma variação de 33%. Já a Avenida Maracanã — outro endereço cobiçado, devido à urbanização no entorno do estádio que sediará a final da Copa do Mundo — foi de 30,6%.
— A questão de acesso hoje é um fator crítico. Eu diria que vem logo após a segurança. A proximidade de uma estação do metrô é considerada um atrativo. E isso funciona como efeito cascata. Todos os que estão ao redor são beneficiados de alguma forma, ainda mais nesse momento em que a cidade está cercada por canteiros de obras — diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi.
Vice-presidente da Ademi, Rogério Zylbersztajn afirma que a valorização naquele trecho da Tijuca foi de 27%. A UPP, segundo ele, teve um papel fundamental na revitalização da Tijuca, mas a proximidade do metrô também contribuiu:
— As pessoas querem mobilidade urbana, querem poder deixar o carro em casa. Essa é a vantagem de morar próximo do metrô.
Quem tinha planos de se mudar do bairro antes da chegada do metrô acabou desistindo da ideia. Esse é o caso da aposentada Bárbara Domingues, que pretende continuar na Rua Andrade Neves:
— Foi uma notícia maravilhosa. Minha filha mora no Leblon, e a distância até a casa dela encurtou. Vou de metrô até Ipanema e de lá pego um ônibus. Quando inaugurarem a estação do Leblon, vai ser perfeito.
Vinícius Domingues, advogado e aluno da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro, no Centro, é outro que se beneficiou do metrô. Ele conta que economiza 40 minutos de seu dia:
— Já tinha tentado ir ao Centro de duas formas: de ônibus ou de metrô, com a integração até a Praça Saens Peña, que estava sempre insuportável de tão cheia. Hoje gasto 20 minutos a menos na ida e na volta.
Ele é um dos 21 mil usuários que utilizam diariamente a Estação Uruguai do metrô. Destes, segundo a concessionária Metrô Rio, 15 mil já usavam o transporte, embarcando na Saens Peña. Outros seis mil foram incorporados ao sistema após a nova estação. Nos arredores, o clima é de otimismo. Maria Luiza Saldanha, gerente de uma loja Kalunga, inaugurada em janeiro, considera a abertura do metrô “um presente":
— Já podemos sentir um aumento das vendas, principalmente no horário de saída do trabalho, quando as pessoas deixam a estação e dão de cara com a loja.
Um dos pioneiros na revitalização daquele trecho da Tijuca, o empresário Ottmar Grunewald, que recentemente abriu o Café Otto ali, acredita que as vendas vão aumentar.
— Sou do tempo em que a área era repleta de moradores de rua. O metrô representa uma mudança de hábito do carioca. Na Tijuca, as ruas estão cheias, e a frequência melhorou. Ele veio nos atender, até com um certo atraso.
Assim como Ottmar, muitos moradores da Tijuca duvidaram que o “rabicho” seria transformado numa estação do metrô. Seu traçado até a Saens Peña, de apenas um quilômetro, já tinha sido parcialmente escavado em 1982. Desde então, apesar de o projeto não ter sido concebido com esta finalidade, não faltaram propostas de ocupação para o lugar.
— Cada hora falavam uma coisa. Ninguém acreditava em mais nada. Já disseram que ali ficaria a conexão com o metrô da Gávea! Quando anunciaram as obras da Uruguai, foi uma surpresa — diz o aposentado Cleider Pinto, de 79 anos.

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Investimentos do governo valorizam cada vez mais a Região Oceânica

Por: Íris Marini 09/03/2014

Conhecido pela tranquilidade, proximidade com as praias e terrenos e imóveis maiores, o local está recebendo diversas melhorias, como os programas Asfalto na Porta e Bairro Novo

Região Oceânica de Niterói está atraindo olhares de construtoras e novos moradores. Conhecido pela tranquilidade, proximidade com as praias e terrenos e imóveis maiores, o local está recebendo melhorias, como os programas Asfalto na Porta e Bairro Novo, além da previsão de construção da TransOceânica e do túnel Charitas-Cafubá, que prometem dar mais qualidade de vida aos moradores.
Através dos programas Asfalto na Porta e Bairro Novo, centenas de ruas da região estão recebendo obras de infraestrutura urbana, redes de drenagem, pavimentação e recapeamento. O investimento ultrapassa R$ 100 milhões.
Já com a TransOceânica, via expressa que vai ligar a Região Oceânica à Charitas, o trajeto, que chega a levar uma hora e meia, deve ser feito entre 20 e 25 minutos. O túnel Charitas-Cafubá, uma antiga demanda dos moradores, faz parte da nova via, e a previsão da Prefeitura é que as obras comecem nos próximos meses.
De acordo com o prefeito Rodrigo Neves, com a implantação do corredor viário e obras de melhorias, a Região Oceânica vai receber cerca de R$ 600 milhões em investimentos nos próximos três anos.
Segundo o diretor operacional da Julio Bogoricin Imóveis, Hélio Brito, as intervenções da Prefeitura estão gerando uma “significativa melhoria” no local e também estimulam o aumento da oferta de serviços e comércios. Ele revela que os locais mais procurados são Itacoatiara, seguida de Camboinhas, Piratininga e Itaipu. O metro quadrado da região custa em torno de R$ 6 mil.
"Há mais colégios, restaurantes e comércio em geral. A mobilidade ainda deixa a desejar, mas com a conclusão do túnel deverá melhorar acentuadamente, além de fazer com que os imóveis fiquem mais valorizados. Ainda há necessidade de frequentar outros bairros em busca de serviços especializados como assistência médica, além das idas ao local de trabalho, porém a tendência é melhorar muito. Por isso, pessoas que preferem residir em locais de maior tranquilidade e contato com a natureza, e se interessam por construções de pequeno e médio porte, optam pela Região Oceânica”, analisa.
Ele ressalta que, com os avanços previstos e o interesse imobiliário no local, adquirir um imóvel é um investimento que provavelmente dará excelente retorno em médio e longo prazos.
O diretor da construtora Pinto de Almeida, Naum Ryfer, destaca que a região é uma excelente opção de expansão para a cidade.
“Sem dúvida, a região é a expansão natural da cidade, que precisa urgentemente ampliar seus limites e encontrar novas opções para desafogar sua malha urbana. A posição geográfica é um fator importante, com perspectivas de oferecer um enorme leque de entradas e saídas. Além disso, é uma região agradável, com muito verde, lindas praias e uma boa estrutura de comércio e serviços, guardando uma ambientação mais tranquila e bucólica”, considera.
Serviços – O morador do Jardim Imbuí, na Região Oceânica, e presidente da Associação de Moradores da Lagoa de Piratininga, Renan Lacerda, de 60 anos, alerta que, apesar de ser o lugar que mais cresce, a oferta de serviço ainda não segue o mesmo ritmo.
“Há quedas de luz que às vezes demoram a ser restabelecidas e ainda falta policiamento pelos bairros. A oferta de ônibus também não satisfaz a todos. Mas nós temos ações paliativas que têm ajudado muito no trânsito, por exemplo. O tráfego na subida da Serrinha para o Centro de Niterói, onde pegamos a Estrada Francisco da Cruz Nunes está boa depois que a Prefeitura inverteu a mão no horário mais crítico da manhã. No entanto, a chegada no Largo da Batalha continua muito complicada. Não tenho dúvidas de que com essa nova opção de fluxo, o túnel, vai aumentar a procura por imóveis por aqui, porque a região é maravilhosa”, afirma.
Conforme Renan, o bairro de Camboinhas é muito procurado, porque é “gostoso para se morar”, já que possui uma praia que os carros não têm acesso direto. Ele também aponta os imóveis mais espaçosos como vantagem.
“Piratininga e Itaipu têm um fluxo muito grande de pessoas, o que certamente faz com que tenham preços menores que os outros dois bairros”, diz.//Já o industriário Vinícius Tozo, de 30 anos, só vislumbra avanços no bairro. Com uma unidade recém-comprada no lançamento de Itaipu, ele aguarda a conclusão das obras e a entrega das chaves, prevista para setembro.
“Escolhi a Região Oceânica devido ao crescimento que ela tem tido e o imóvel é bem próximo da praia. Penso também como um investimento. Já que o local está cada vez mais valorizado, vale a pena, porque rende bem mais do que qualquer aplicação bancária e acompanha a inflação. A princípio, vou me mudar para lá, porque quero morar num lugar que me transmita paz, e que eu fique próximo da natureza”, comenta.
Procura – Uma prova da expansão foi a demanda constante dos bairros da Região Oceânica, que ocorreu em 2011, quando a Pinto de Almeida lançou o empreendimento residencial Portal de Itaipu. Como informado pelo diretor da construtora, o condomínio apresentou sucesso absoluto de vendas, com 100% das unidades comercializadas no dia do lançamento, em menos de 24 horas.
Além de estrutura de lazer completa, o empreendimento também se preocupa com a preservação do meio ambiente – um traço comum dos novos condomínios na Região Oceânica.
O Portal de Itaipu, por exemplo, conta com um sistema de aproveitamento de água de chuvas, para regar os jardins e limpeza das áreas externas; bacias sanitárias com caixa acoplada e botão de duplo fluxo de água para controle de desperdício; medidores de água, gás e luz individuais; luminárias com lâmpadas de baixo consumo acesas por sensores de presença e células fotoelétricas, além de dois bicicletários.
Túnel Charitas - Cafubá pode igualar preços dos bairros
O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Niterói (Ademi -Niterói), Jean Pierre Biot, acredita que a chegada do Túnel Charitas - Cafubá pode baratear o custo dos imóveis na Região Oceânica, já que o acesso aos locais será facilitado.
“Você tem Itaipu que é uma área grande com potencial para diversas construções. Na hora que houver mais oferta, mais lançamento, é possível que os valores sejam mais vantajosos para quem deseja morar no local. Atualmente existe a valorização de bairros como Camboinhas e Itacoatiara justamente porque são bairros mais restritivos, já que a lei não deixa construir muita coisa por lá. Quanto mais restritivo, mais caro”, explica o presidente da Ademi.
Jean também ressalva que o bairro necessita de investimentos, e compara a situação de Charitas, oito anos atrás.
“Acho que falta muita coisa lá. O comércio e as escolas longes, e o trânsito ainda afetam o local. O que era Charitas há oito anos? Não tinha nada. Fizeram a estação das barcas e hoje tem um monte de prédio. Ou seja, o túnel, que vai facilitar muito, e tudo mais que se fizer para incentivar a Região Oceânica a melhorar, vai colaborar com o seu desenvolvimento imobiliário”, constata.
Naum Ryfer vê outros acontecimentos futuros que darão condições melhores ao setor imobiliário da cidade e dos bairros da Região Oceânica.
“Niterói como um todo só tende a se valorizar. E mais ainda a Região Oceânica. Cada vez mais, famílias com rendas média e alta estarão se instalando em regiões próximas à cidade devido ao Comperj. Há também uma valorização dos imóveis proveniente de eventos mundiais que acontecerão no Rio de Janeiro”, conclui.
Andamento – A Prefeitura entregou o projeto da via expressa TransOceânica, que inclui o túnel, para a Caixa Econômica Federal. Segundo o prefeito Rodrigo Neves, essa é a penúltima fase para a contratação da obra. O próximo passo é a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Fonte



Pesquisa revela alguns dos bairros mais valorizados de Niterói

Por: Íris Marini 23/03/2014

Levantamento feito pelo Sindicato de Habitação do Rio aponta 
Charitas, Boa viagem e Icaraí na liderança, onde o metro quadrado pode chegar a até R$ 13 mil



Charitas, Boa Viagem e Icaraí são os três bairros de Niterói com metro quadrado mais valorizado no mercado imobiliário da cidade, conforme o ranking do Sindicato de Habitação do Rio (Secovi). Os números chegam a R$ 13.182 por metro quadrado, em Charitas; R$ 12.333, na Boa Viagem; e R$ 11.486, em Icaraí. Para esta análise, foram coletados imóveis de 1 a 4 quartos, do tipo “apartamentos padrão” usados. Os valores foram calculados com base no número de dormitórios dos imóveis.

Segundo o diretor da construtora Pinto de Almeida Engenharia, Naum Ryfer, o levantamento só reafirma o fato de que as localidades têm forte procura por apresentarem “consolidadas estruturas de comércio, serviços e lazer, além de possuírem proximidade com o mar”.

“Na verdade, quem precifica os valores dos apartamentos nos diversos bairros da cidade é o cliente. O fator determinante é a lei da oferta e da procura. Bairros valorizados são aqueles em que todos querem morar e existem poucas ofertas. Estamos com dois lançamentos em Icaraí, onde a procura por imóveis é muito grande. É o bairro mais desejado da cidade, mas há pouca oferta de novos empreendimentos pela escassez de terrenos, e nós, construtores, temos que montar um grande quebra-cabeça para fazer a composição de um espaço viável para a construção de um edifício”, explica.

Com a vida agitada e o tempo cada vez mais escasso, quesitos como boa localização, facilidade de acesso a transportes, além de variedade de opções de serviços e lazer, tornaram-se fundamentais na hora da procura por um imóvel; fazendo com que Charitas, Boa Viagem e Icaraí tenham cada vez mais prestígio.

“A procura vem das classes A e B. São clientes exigentes e que gostam de estar perto do que há de melhor em serviços, cultura e moda na cidade. Icaraí, por exemplo, é um bairro com vida noturna e excelentes opções de lazer para todos os gostos, boas escolas, excelentes restaurantes, além de fácil acesso à saída para Ponte, ao Centro de Niterói e à Região Oceânica. O metro quadrado em Icaraí chega a até R$ 20 mil em apartamentos de frente para o mar”, informa Ryfer.

A paisagista Mônica Kalil, de 40 anos, mora em um apartamento em Charitas e pretende adquirir um imóvel na planta em Icaraí, financiando diretamente com a construtora, para utilizá-lo como um investimento.

“Inicialmente não vou morar, quero alugar. Viso muito o público do Comperj: vão vir muitas pessoas para Niterói. Acredito que vão querer ficar aqui, e não só em São Gonçalo e Itaboraí”, elogia.

Naum Ryfer destaca que o perfil do comprador mudou: o primeiro apartamento é bem diferente do que foi o de seus pais; está amparado nos novos modelos familiares, onde a mulher tem renda compatível com a do marido, permitindo que o casal desfrute de mais recursos e estabilidade econômica.

Ele destaca que, só a Pinto de Almeida, tem três lançamentos que totalizam 376 unidades no bairro.

“Além destes, estamos desenvolvendo o projeto do primeiro e mais moderno edifício realmente corporativo de Icaraí. Verificamos que além da localização e layout, serviços especiais também pesam na balança do público A/B.

Incluímos na lista de serviços essenciais do condomínio a figura de um concièrge, que, além de outras atribuições, pode organizar toda a vida do casal, de faxina básica e entrega de documentos a agendamentos de cabeleireiro, reservas em restaurantes e até organização de festas e eventos no condomínio”, enumera.

Ranking – Além dos três bairros que lideram a lista do Secovi, outros lugares estão na mira dos clientes, ávidos por um imóvel em Niterói.

Em quarto lugar, o metro quadrado de São Francisco está saindo por até R$ 11.250; Camboinhas vem logo em seguida, com metro quadrado a R$ 10 mil. Na sexta colocação, é a vez do Ingá, com preço máximo de R$ 9.944, e na sétima, Santa Rosa, com metro quadrado custando até R$ 8.600.

“Na locação, a procura maior é por apartamento com dois dormitórios, com garagem, nos bairros de Icaraí, São Francisco, Charitas e Santa Rosa. O mercado imobiliário de Niterói é uma excelente opção de investimento. Quem comprar um imóvel nessas regiões está fazendo um excelente negócio, tanto para quem vai morar, pelo conforto e qualidade de vida, como para quem quiser investir, pelo excelente retorno que vai obter com esse investimento”, afirmam Luiz Claudio Oliveira Moreira e Luiz Carlos Moreira, diretores de uma imobiliária em Niterói, filiada ao Secovi.

O Centro vem na oitava posição do levantamento com metro quadrado a R$ 8.077. Depois, Itaipu, com preço máximo de R$ 7.653, e por último o Barreto, em décimo lugar, onde o metro quadrado custa até R$ 6.735.

Fonte

Cidade de Niterói aposta na revitalização do Centro


Prefeitura pretende captar R$ 1 bilhão com emissão de certificados a Investidores que terão a possibilidade de construir acima dos parâmetros atuais. Foto: Divulgação

Projeto de Operação Urbana Consorciada para revitalização do Centro de Niterói deve ser votado em segunda discussão ainda nesta semana. Intervenções devem trazer diversas melhorias à região. Foto: Divulgação

Leonardo Sodré

Projeto da Operação Urbana Consorciada, que promete mudar a cara da região central poderá ser aprovado esta semana. Entre as intervenções, é prevista construção de novo mergulhão

O projeto da Operação Urbana Consorciada (OUC) para o Centro de Niterói, já aprovado em primeira discussão e que deverá ser votado em segunda nesta semana na Câmara de Vereadores, pretende transformar a região. Dentre as mudanças, está prevista a construção de um mergulhão, na Avenida Visconde do Rio Branco, sob a futura esplanada Araribóia. 

Com a reurbanização de ruas, a reforma e a criação de novas praças no bairro, a implantação de corredores culturais, a construção do maior terminal intermodal da América do Sul, de uma esplanada na Praça Arariboia, uma nova Vila de Pescadores, de uma marina pública, de um novo mercado popular, de 20 quilômetros de ciclovia, além de Abrigo para atendimento à população de rua, a prefeitura promete mudar a cara do Centro. 

Além do Centro, o plano de revitalização envolve os bairros de São Domingos, Gragoatá, Boa Viagem, Morro do Estado e parte da Ponta D’Areia e de São Lourenço, que juntos ganharão 190 mil metros quadrados de calçadas novas, urbanização de cinco quilômetros de orla e cem mil metros quadrados de praças reformadas, de acordo com a prefeitura. 

Inclusão – As Comunidades do Morro do Estado, Arroz/ Chácara, Sabão, Lara Vilela e Palácio receberão ações de Urbanização e Regularização Fundiária que ainda estão em fase de estudo pelo Executivo. 

Recursos – Para realizar as intervenções previstas, a prefeitura informou que pretende captar junto ao mercado cerca de R$ 1 bilhão, com a emissão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), uma espécie de papel-moeda que dará ao investidor a possibilidade de construir acima dos parâmetros urbanísticos atuais em áreas pre-determinadas pela prefeitura.

Com a captação destes recursos junto à iniciativa privada, o governo municipal pretende construir os novos equipamentos e trazer outro padrão de urbanização para a região central, com implantação de redes subterrâneas de serviços concedidos, como: esgotamento sanitário, abastecimento d’água, energia elétrica, telefonia e gás encanado. 

Revitalização – A nova Vila de Pescadores da Ponta D’Areia se transformará em um polo cultural, com bares, restaurantes, pousadas e o mercado de peixes.

Cultura – Ao todo, cinco corredores culturais serão criados em áreas de importância significativa para a região central como: Rua Marechal Deodoro, Jardim São João, Avenida Ernani do Amaral Peixoto, Rua da Conceição e Praça Leoni Ramos. A reforma da Casa Norival de Freitas, na Rua Maestro Felício Toledo, edificação tombada em 1983 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), também está inclusa no projeto. 

Social – Será construído um Abrigo para atendimento à população de rua com capacidade de 300 pessoas. A integração da cidade ao caminho Niemeyer é outro objetivo do projeto da prefeitura.  

Ambiente – A área verde também será maior no Centro de Niterói, com o plantio previsto de mais de 5 mil árvores.

Mobilidade – O novo terminal intermodal que está planejado para ser erguido junto à Praça Araribóia vai reunir barcas, ônibus, linha 3 do metrô e ciclovias.

Moradia – Na área de habitação, serão investidos R$ 370 milhões, sendo R$ 350 milhões da União e R$ 20 milhões da administração municipal (não oriundos de Cepacs).

Serviços – A gestão dos serviços públicos, pretendida pela prefeitura de Niterói, é na modalidade de concessão administrativa por meio de um contrato de Parceria Público-Privada (PPP). 

Fonte: O Fluminense

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